Obstetrícia

Gravidez de Alto Risco

Sintomas e Cuidados Essenciais

O que caracteriza uma gravidez de alto risco?

A gestação de alto risco é aquela em que a paciente tem alguma doença preexistente ou em que a gestante desenvolve alguma doença no período gestacional. Por exemplo, pacientes que tenham pressão alta, diabetes, lúpus quando engravidam estão sob maior risco de desenvolverem complicações do que mulheres que não têm nenhuma doença prévia e por isso necessitam fazer acompanhamento de pré-natal de alto risco.

Algumas condições clínicas podem surgir pela primeira vez durante a gestação. É o caso da pressão alta na gestação e da diabetes gestacional. Por serem as principais doenças que complicam a gravidez, podendo ocasionar malefícios para a mãe e para o bebê quando não cuidadas da maneira adequada, falaremos a seguir sobre cada uma dessas doenças.

Gravidez de Alto Risco - Gestação de Risco

Doenças Perigosas na Gravidez

Conheça as principais doenças que oferecem risco à gravidez

doenças perigosas na gravidez: pressão alta na gestação, pré-eclampsia

Pressão Alta na Gravidez

ou Pré-eclampsia

Conheça os sintomas, riscos, como diagnosticar e tratar.
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doenças perigosas na gestação: diabetes gestacional

Diabetes Gestacional

Alterações na glicemia

O controle glicêmico adequado é essencial durante a gestação.
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Pressão Alta na Gravidez

A pré-eclampsia, popularmente chamada de pressão alta na gravidez, é denominada no meio médico pela sigla DHEG – Doença hipertensiva específica da gravidez e acomete cerca de 8% das gestações sendo a principal causa de morte materna no Brasil.

Essa doença é caracterizada pelo aparecimento de pressão alta, inchaço principalmente de mãos e do rosto e perda de proteína pela urina depois da 20a semana. Na maioria das vezes, acontece no final da gestação por volta da 36a semana. Porém, quanto antes ela aparece, a tendência é que seja uma doença mais grave.

O tratamento é feito com uso de medicação para abaixar a pressão, repouso e dieta com pouco sal. É necessário avaliar se não há alterações nos exames de sangue, o que pode indicar uma forma grave da doença, além da avaliação do bem estar do bebê através de ultrassonografia e de exame chamado cardiotocografia.

Se estivermos diante de uma pré-eclampsia leve, a pressão da mãe estiver bem controlada, os exames estiverem normais, a gestante não estiver sentindo nada e o bebê estiver com boa vitalidade e bom peso, normalmente tendemos a manter a gestação até a 39a semana de gestação e pode ser tentado o parto normal com as devidas precauções.

Caso a pressão seja de difícil controle, sendo necessário o uso de vários medicamentos anti-hipertensivos, caso haja alterações nos exames de sangue, caso o bebê esteja pequeno para a idade gestacional (condição chamada de restrição de crescimento fetal) ou haja alteração no fluxo de sangue no cordão umbilical, a internação é necessária e, por vezes, o parto precisa ser adiantado para antes da 37a semana para garantir o bem estar da mãe e do bebê.

A gestante que desenvolve pré-eclampsia não costuma ter sintomas além do inchaço. Porém, quando uma gestante com pré-eclampsia apresenta dor de cabeça, dor na nuca, dor no estômago ou alteração na visão ela precisa procurar o hospital com urgência e avisar seu médico. Caso já esteja internada, a paciente precisa avisar a equipe de plantão, pois pode se tratar do quadro clínico chamado iminência de eclampsia, condição em que a paciente, se não tratada adequadamente, pode convulsionar caracterizando a eclampsia.

Outra complicação da pressão alta da gravidez é a síndrome HELLP, condição caracterizada por alterações laboratoriais que incluem elevação das enzimas do fígado TGO e TGP e queda das plaquetas. Também é uma doença grave que, quando aparece, é indicada a realização do parto.

A hipertensão na gestação é a principal causa de mortalidade materna e pode causar complicações como descolamento prematuro da placenta, distúrbios da coagulação, hemorragia cerebral, edema pulmonar, insuficiência hepática, insuficiência renal, restrição do crescimento fetal, sofrimento fetal, morte perinatal.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de pré-eclampsia são idade materna avançada, história familiar de DHEG, ter tido pré-eclampsia em outra gravidez, obesidade, gêmeos e diabetes.

A pré-eclampsia acontece em cerca de 8% das gestações que devem ter seu pré-natal de alto risco feito por um profissional capacitado a fim de que sejam minimizadas as possíveis complicações dessa doença e tenhamos, no final da gravidez, o desfecho esperado: mãe e bebê saudáveis.


Diabetes Gestacional

Denomina-se diabetes gestacional qualquer alteração na glicemia diagnosticada no período da gravidez.

Na primeira consulta de pré-natal é solicitada uma glicemia de jejum. Caso essa medida venha maior do que 92, estamos diante de um caso de diabetes gestacional. Se der um valor normal, abaixo de 92, iremos solicitar um teste oral de tolerância a glicose ou curva glicêmica que deve ser feito entre a 24ª e 28ª semanas de gestação.

Esse exame é feito após jejum de 8 horas quando é coletada a glicemia de jejum e é oferecido um suco com sobrecarga de 75g de glicose e novamente medida a glicose no sangue da paciente 1h e 2h após a ingestão do suco para que possamos ver como o corpo da paciente está metabolizando a glicose.

Se algum valor der alterado, também estamos diante de um caso de diabetes gestacional. Nesse caso, iremos acompanhar o dextro, aquele exame em que verificamos a glicose através de uma gota de sangue da ponta do dedo 4 vezes ao dia.

O controle glicêmico adequado é muito importante, pois a diabetes mal controlada tem repercussões significativas para o bebê e para mãe. Ela pode levar ao crescimento exagerado do bebê, acima de 4kg, impossibilitando um parto normal. Além disso, ao nascer, o bebê está em risco de ter dificuldades para controlar a própria glicemia e pode ter alteração do metabolismo do cálcio, maior risco de precisar de fototerapia, dificuldade para respirar ao nascer e a complicação mais temida da diabetes mal controlada que é o óbito intrauterino.

Porém, com uma dieta adequada, todas essas complicações podem ser evitadas. A mulher que desenvolve diabetes gestacional está sob um maior risco de desenvolver diabetes no futuro e por isso deve mudar seus hábitos de vida adotando uma alimentação saudável e prática regular de atividade física.

Há estudos que demonstraram que a amamentação diminui o risco de desenvolvimento de diabetes ao longo da vida para as mulheres que tiveram diabetes gestacional. Portanto, usem e abusem da amamentação.
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Acompanhamento pré-natal de gestações de baixo e alto risco, parto humanizado, normal e cesárea.

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